segunda-feira, 24 de junho de 2013

Protesto de uma única palavra

Um policial pede para que uma negra (Rosa Parks) ceda seu lugar a um branco em Montgomery, Alabama, Estados Unidos em 01/12/1955 a negra disse: “Não”. Foi presa por atentado a ordem pública.


O “não” deu origem a um protesto onde o revendo Martin Luther King disse “Chega uma hora em que as pessoas ficam cansadas de serem pisoteadas pelos pés de ferro da opressão.”. Nesse evento havia cerca de mil pessoas. A associação lança na cidade um boicote aos ônibus que durou 381 dias. Eles mudam o curso da história dos Estados Unidos.


Rosa Parks morreu em 2005 com 92 anos. Os obituários a descreviam como uma pessoa tímida e reservada, mas com uma coragem de leoa. Diziam também “humildade radical” e “bravura quieta”. Sua biografia foi intitulada “Força silenciosa”.


Susan Cain em seu livro questiona por que os quietos não deveriam ser fortes? O que mais os quietos podem fazer a que nós não damos o crédito? Respondendo as perguntas da autora digo que no nosso contexto de passeatas e manifestações em múltiplos locais no Brasil podemos notar que as mudanças reivindicadas pelas pessoas consideradas como “quietas” com relação à situação do país tem o seu devido crédito.


Quando as manifestações cessarem no seu obituário deverá constar “humildade pacífica”, “bravura pública” e ”força estrondosa”. Eu disse NÃO aceito!


Fonte: O poder dos quietos – Susan Cain

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