A prolongada ausência de sintonia emocional (contato, conversa, etc.)
entre os colaboradores e líderes gera uma barreira na expressão das emoções e
inibição de comportamentos necessários para o desenvolvimento do trabalho em
sua plenitude e da realização pessoal do colaborador. Por exemplo, caso a
relação esteja “fria” entre seus colegas e ou gerentes fica difícil ser
espontâneo, proativo ou colaborador. Neste caso a comunicação, resolução de
problemas e a equipe ficam prejudicadas. Como isso se instala na organização?
Podemos corrigir esse desequilíbrio?
Segundo
GOLEMAN (2012) as reações (comportamentos) negativas
(indiferença, agressividade, raiva, etc.) advindas do abandono emocional dos
gerentes ou líderes impactam na empatia. Esse mecanismo faz com que a ligação
entre os colaboradores e os líderes fique prejudicada. Sem expor ideias, sem
sentir confiança e sem poder contar com o líder a dinâmica de trabalho em
hipótese alguma será eficiente.
Esse desequilíbrio pode ser corrigido com “reparação”, onde nos
esforçamos para sintonizar novamente com a nossa equipe. Assim as interações
poderão fluir com espontaneidade. Essa abordagem deve ser realizada antes de
dar ordens ou estabelecer metas. O sentimento de “espelhamento” gera a sensação
de ser entendido e reconhecido, isso contribui para a motivação e a
produtividade.
Conecte-se aos colaboradores antes de dizer...
faça isso... cumpra aquilo!
Leia também “A extensão dos prejuízos causados pela raiva no ambiente empresarial e na vida” e
“Você esta liderando ou sabotando?”.
Fonte:
GOLEMAN, Daniel. Inteligência
Emocional.
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