De acordo com o estudo de Joseph Newman os
extrovertidos saem se melhor em tarefas sobre pressão (social e temporal) e ao
fazer várias coisas ao mesmo tempo, pois utilizam em torno de 90% de sua
capacidade cognitiva na tarefa (orientada a objetivos iminentes e simples).
Eles também lidam melhor com o excesso de informação (de baixa complexidade). Os
introvertidos utilizam mais força cognitiva em seu raciocínio, em torno de 25%
(monitoramento da tarefa) e utiliza na tarefa 75% de sua capacidade.
No estudo de Gerard Matthews os extrovertidos
tem a tendência de usar abordagens rápidas e descuidadas, trocando precisão por
velocidade na solução de problemas. Eles cometem um maior número de erros e
podem também abandonar problemas de grande dificuldade. Já os introvertidos
pensam com mais cuidado (confirmando o monitoramento da tarefa de Joseph
Newman). Eles “digerem” melhor a informação antes de agir e passam maior tempo (imaginando,
relembrando e fazendo planos) tentando solucionar o problema.
O objetivo do artigo não é exaltar ou
rebaixar introvertidos e extrovertidos, pois ambos são extremamente necessários.
É preciso entender as diferenças para escolher melhor os colaboradores,
treiná-los com foco, distribuir melhor certos tipos de tarefas e delegar
funções que serão executadas com a eficiência natural que cada um tem.
Leia também “A composição da equipe detrabalho e as inteligências múltiplas de Gardner.” e “Você está liderando ousabotando?”.
Fonte
CAIN,
Susan. O poder dos quietos.
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