terça-feira, 19 de novembro de 2013

Física Quântica e Gestão de Pessoas. Tudo a ver!



Uma ideia interessante “se materializou” ao ler o livro “Criação Imperfeita” do autor Marcelo Gleiser. Na tentativa de entender o conteúdo denso e interessante surgiu uma analogia fantasiosa onde antropomorfizei as partículas elementares (Léptons e Quarks) como se fossem pessoas. Na física quântica as partículas têm comportamentos que contrariam a simetria das teorias. Não existe uma teoria única e perfeita para descrever o comportamento das partículas, algumas tem sua personalidade distinta. Achei isso incrivelmente parecido com os seres humanos. Tudo a ver! Não existe uma teoria ou método único e sem falhas para descrever/prever o comportamento humano.

A simetria do meu ser com o próximo é um desejo encantador. Por que meu “espelho” não age como eu? Não somos iguais geneticamente, psicologicamente, socialmente, culturalmente, etc. Insistir nessa ilusão gera uma frustração terrível. Muitos insistem nisso! Ás vezes conseguimos unificar (equilibrar) algumas forças: psicológica e sociais ou sociais e culturais, por exemplo. Podemos conseguir através de alguns esforços (às vezes com alto custo emocional) essa harmonia. Precisamos entender o outro, ou melhor, “o ser diferente de mim” e aceitar a natureza imperfeita humanos e relacionamentos que precisam ser trabalhados constantemente.

A aceitação da assimetria dos seres humanos permite que possamos evitar o atrito proveniente do ato de tentar moldar a natureza do outro a nossa forma. Não seria bom se todas as pessoas encaixassem em nossa teoria de unificação do universo alheio com o nosso ego?

Se as partículas as quais formam nossa matéria não se comportam de modo simétrico, o que resta para nós seres transitórios e contraditórios? Resta a busca por compreensão, aprendizado e tolerância pacífica com as diferenças. A “física” da personalidade tem elementos admiráveis e inusitados.

Cada um tem sua teoria sobre si, somos eternos aprendizes do outro.


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