sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Personalidade Self-healing (autocura) aplicada no ambiente de trabalho



Estudando sobre a personalidade “self-healing” (que se “autocura”) notei que suas características podem e devem ser cultivadas no ambiente de trabalho. Nesta abordagem em especial o gestor deve ter conhecimento de cinco características.

Controle, comprometimento e desafio.

Uma análise desenvolvida por MADDI e KOBASA (1984) levantou diferenças entre executivos que “sobreviveram” ao stress. Primeiro os mais saudáveis tinham a sensação de poder (controle) sobre a situação sobre os desafios externos (o esforço pessoal pode mudar a situação). Segundo veio o comprometimento como algo sentido como importante e significativo (família, trabalho e comunidade). Terceiro e último são as pessoas que reagem bem a desafios, mudanças e inovações. Eles sentem-se estimulados por isso, pois sentem isso como uma maneira de se desenvolver e autopromover. Pessoas assim não permitem que suas metas fundamentais anteriores sejam alteradas.
Indivíduos com essas características são menos propensos a ficar doentes. Vale dizer que pessoas despreocupadas e descuidadas não são de fato saudáveis por isso. Como vimos anteriormente a falta de controle, comprometimento e desafio não contribui com a saúde.

Confiança e devoção

Segundo ROTTER (1980) as pessoas que tem confiança nas outras são menos propensas a infelicidade, antipatia ou má adaptação. Elas também são mais seguras, tem mais amigos e são menos cínicas. Essas características favorecem e facilitam o trabalho em grupo. De acordo com Friedman (2000) trabalhadores aplicados conseguem prosperar mesmo em situações complicadas. Essa energia (animo) afasta o colaborador da apatia e da depressão.

Conclusão

Lembro aqui que a saúde seja ela mental e/ou física está ligada a uma produtividade maior, um absenteísmo menor e também menor rotatividade em ambientes estressantes ou não.

Cabe ao gestor promover e cultivar a sensação de controle, comprometimento, desafio, confiança e devoção para que de fato os “empregados“ sejam saudáveis e produtivos. Desse modo serão colaboradores “imunizados” naquilo que a organização pode “vaciná-los”.

Controle a situação e não deixe que nenhum desafio seja uma armadilha.
Referencia Bibliográfica

FRIEDMAN, Howard S. The Self-Haling Personality. 2000.
MADDI, Salvatore e KOBASA, Suzanne Ouellette (1984).
ROTTER, Julian B. Social learning and clinical psychology. 1954. NY: Prentice-Hall.




 

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