Um estilo
cultural pode exemplificado de várias formas. Podemos fazer uma separação macro
entre culturas individualistas e coletivistas ou mais focadas como, por
exemplo, extrovertidas e introvertidas e ou informais e formais. Vamos usar as quatro
ultimas como exemplo.
A cultura organizacional
guia-se pelos valores da empresa e os comportamentos permitidos (ou
aconselháveis) por um código de conduta ou de ética, por exemplo. Porém a
questão não se encerra por ai, pois uma cultura informal pode fragmentar a
coesão do todo.
Para ilustrar
a colocação: Será que você não ficou alguma vez de fora do grupo dos “descolados”
da empresa? São aqueles que não se comportam da maneira ideal, mas mesmo assim
não são notificados e ainda tem regalias que os mais “tradicionais” ou
introvertidos injustamente não têm acesso.
As normas não
oficiais neste caso da cultura dos extrovertidos informais são internalizadas e
começam a ser mais fortes do que a conduta patrão da empresa e da minoria
introvertida formal. Neste estágio a eficiência geral e produtividade das
minorias são prejudicadas.
Não existe
problema algum em ser extrovertido ou informal (algumas empresas precisam
disso). O ponto de desequilíbrio é quando por uma tendência de valorização exagerada
da cultura extrovertida e informal a cultura organizacional padrão é deixada de
lado. Parece que a empresa é uma eterna festa de final de ano e alguns
voluntariamente ou por exclusão ficam de fora desta.
Não perca também
“Introvertidos e extrovertidos no lugar certo dentro da equipe.” e “A composiçãoda equipe de trabalho e as inteligências múltiplas de Gardner.”.
Fonte:
CAIN, Susan. O poder dos quietos.
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