quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Os “engraçadinhos” e a “palhaçada” organizacional.



Um estilo cultural pode exemplificado de várias formas. Podemos fazer uma separação macro entre culturas individualistas e coletivistas ou mais focadas como, por exemplo, extrovertidas e introvertidas e ou informais e formais. Vamos usar as quatro ultimas como exemplo.

A cultura organizacional guia-se pelos valores da empresa e os comportamentos permitidos (ou aconselháveis) por um código de conduta ou de ética, por exemplo. Porém a questão não se encerra por ai, pois uma cultura informal pode fragmentar a coesão do todo.

Para ilustrar a colocação: Será que você não ficou alguma vez de fora do grupo dos “descolados” da empresa? São aqueles que não se comportam da maneira ideal, mas mesmo assim não são notificados e ainda tem regalias que os mais “tradicionais” ou introvertidos injustamente não têm acesso.

As normas não oficiais neste caso da cultura dos extrovertidos informais são internalizadas e começam a ser mais fortes do que a conduta patrão da empresa e da minoria introvertida formal. Neste estágio a eficiência geral e produtividade das minorias são prejudicadas.

Não existe problema algum em ser extrovertido ou informal (algumas empresas precisam disso). O ponto de desequilíbrio é quando por uma tendência de valorização exagerada da cultura extrovertida e informal a cultura organizacional padrão é deixada de lado. Parece que a empresa é uma eterna festa de final de ano e alguns voluntariamente ou por exclusão ficam de fora desta.


Fonte:

CAIN, Susan. O poder dos quietos.

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